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Feira do Livro de Braga 2012

30.11.12

Estão abertas as portas para a Feira do Livro de Braga 2012.

De 30 de Novembro a 09 de Dezembro de 2012.

 

 

 

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publicado às 22:25

Zona Desenha

30.11.12

Zona Desenha

Colaboradores: André Caetano, André Lima Araújo, António Valjean, Carla Rodrigues, Carlos Páscoa, Fil, Filipe Andrade, Joana Afonso, Jorge Coelho, Luís Figueiredo, Manuel Alves, Miguel Santos, Osvaldo Medina, Pedro Carvalho, Ricardo Reis, Ricardo Venâncio, Richard Câmara, Rui Alex, Rui Lacas, Xico Santos

Editor: André Oliveira

Associação Tentáculo

 

Um fanzine intimista de alguns autores de BD Portuguesa

Nota 5/5.


 

Fiquei agradavelmente espantado com os trabalhos presentes neste livro. Os colaboradores foram convidados a participar com uma curta BD com o tema "Eu e o desenho" e os resultados foram tão diferentes quanto as personalidades envolvidas. E de certo modo representam diferentes facetas e momentos de um qualquer autor de BD, de um qualquer artista.

Pessoalmente, todos produziram um óptimo trabalho e que puderam explorar o seu cunho pessoal.


O livro é composto por 20 BDs de duas páginas só, em conjunto com entrevistas de cada autor, não faltando ainda uma pequeninha surpresa do editor.


Mais que ler BD, é um livro para conhecer autores de BD.

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publicado às 21:00

Fénix Fanzine n.º 1

29.11.12

Fénix Fanzine n.º1

Colaboradores: Carlos Silva, João Ventura, Álvaro de Sousa Holstein, Romeu de Melo, Valter Marques, Hauke Vagt, Rafael Mendes

Editores: Roberto Bilro Mendes, Álvaro de Sousa Holstein, Marcelina Leandro

 

Uma pequena fanzine de valor dedicada à FC portuguesa.

Nota 4/5.

 


 

 

Editada pelo Colectivo Fénix, a fénix fanzine é uma publicação que aposta em autores portugueses de ficção-científica. Autores com algum reconhecimento e outros que o estão agora a ganhar, o que é sempre uma mais-valia em antologias.

De um modo geral o fanzine está bem conseguido, diverte a ler e cria fascínio. O nível dos contos apresentados é variado, há contos muito bons e outros não tanto, e penso que não houve um que me arrebatasse completamente.

Espaço relevante também para o artigo sobre o autor Romeu de Melo e o período em que ele vivia e ainda a entrevista com o autor José Manuel Morais.

Um ponto que posso destacar pela negativa deste livro é ser um pouco pequeno. Quatro contos e dois textos de não-ficção não são algo que me enche as medidas, apesar de dois serem relativamente grandes.

 

A capa e contra-capa de Hauke Vagt estão fantásticas. A capa está chamativa e o título do livro destaca-se perfeitamente. Gosto particularmente do ambiente que atingiu, com a amena luz a entrar no vale de vegetação densa. E também a história que conta, a evocar um livro/filme sobre uma casa andante. A contra-capa é mais creepy e creio que misturou diferentes focos na ideia que pretendia transmitir. O fundo está esbatido.

 

O design do livro agrada. Simples e leve, constante em todo o livro.

 

Editorial, de Roberto Bilro Mendes. Além da motivação subjacente a esta edição, também enquadra os autores colaboradores para o leitor.

 

O Navio de Teseus, de Carlos Silva - 4*

É o conto que mais gostei de ler! Divertido, simples e até simpático. Uma escrita eficaz no desenrolar da acção.
Um pequeno robô no planeta Marte é confrontado com uma situação que faz questionar a sua identidade. Senciente como o robô é, ele reage ao conflito fugindo dos parâmetros do seu próprio programa, ou estaria ele programado para agir da forma como resolveu o conflito? Como se programa a senciência de um ser?
O autor fez uso de uma máxima, daquelas que quase todos seguem uma vez na vida mas que eu até que não concordo muito. Penso que alguém pode mudar, ou pelo menos adaptar, a sua natureza quando procura algo ou alguém a que pertencer. Não poderia um robô também ser programado para tal?

 

 

Natal em Little Town, de João Ventura - 2*

Não gostei muito, principalmente porque o início prometia tanto. E achei que a escrita era bastante boa.
Após um início lento, o conto ganhou contornos de mistérios. Um detective tem a tarefa de resolver um crime. Gosto disso, o género policial/thriller é o género que mais me diz, a seguir ao do fantástico. Só lá para o fim é que o fantástico é explicado. Ou será que não? Na verdade, mais parece que agora é que a coisa começava a aquecer... Da forma como acabou parece que tudo ficou na mesma, o protagonista está igual ao do início do conto, mesmo que o leitor fica a saber mais que ele. Parece-me caso para dizer que nada aconteceu neste conto e repeti assim a desilusão que tive com o autor na Antologia Steampunk 2012.

 

 

Romeu de Melo e a Ficção Científica, de Álvaro de Sousa Holstein

Um artigo sobre um dos mais importantes autores portugueses de ficção científica. Falou da obra e vida do autor. Falou da injustiça sobre a sua memória. Há um lado pessoal no artigo, fruto da amizade que partilhavam.

 

 

O Factor Genético, de Romeu de Melo - 3*

Um conto extenso e não por isso especialmente bem desenvolvido. A escrita não é cativante, não é espectacular.
Essa sensação muito se deve ao plot que o autor escolher para contar a história, para transmitir os seus pontos de vista, ideias e filosofias. Optou por ter um professor a orientar uma turma sobre os perigos que muitas civilizações tomam em certos estados da evolução. Daí que a exposição das ideias é feita por solilóquios do professor, aqui e ali interrompidos com questões colocadas por alunos para manter o interesse e atravessar diferentes focos da matéria professada. É algo dificil de cumprir, um autor que opta pelo "professor" arrisca a não satisfazer por completo o leitor, na minha opinião.
O conto devolve tanta filosofia, e aliado a talvez uma minha falta de concentração, que me vi obrigado a fazer uma segunda leitura para melhor o compreender, algo que não faço de imediato habitualmente.

 

 

Floresta de Homens, de Valter Marques - 4*

Gostei bastante de ler e é também um conto extenso. O conto está bem desenvolvido e, destes quatro contos, é o mais científico, são introduzidas várias noções de carácter científico mas de um modo natural, não enfadonho como poderia acontecer. O início tendeu a arrastar-se, eu preferia algo que me enganchasse na história, que estabelecesse o tom que deveria unir inteiramente a história. É sobre uma família, entre outras, que viaja numa nave espacial pelos confins do espaço e que vai visitar o Céu e os seus antepassados que morreram, talvez mesmo conversar com eles. Se entendermos o Céu como o local onde os mortos caminham, em forma de almas ou espíritos e desprovidos de corpo, então é efectivamente isso que autor fez neste conto. Talvez não inteiramente original, mas uma simples mudança de contexto fez tornar-lo seu e foi o suficiente para contar a mensagem.

 

 

Vinte perguntas a José Manuel Morais, escritor de ficção científica e fantasia!

Uma entrevista sobre o percurso e carreira do escritor José Manuel Morais. Permitiu-me conhecer um bocadinho o espirito que se vivia durante as últimas décadas sobre entre os escritores, leitores e divulgadores da ficção científica; as tertúlias e eventos que foram organizadas; as publicações lançadas no mercado.
Ficou no ar uma perspectiva algo negra sobre a FC portuguesa, e espero que esta, no meu entender, recente divulgação e publicações de fanzines de FC, como esta que eu opino, possa mudar para melhor o rumo da FC entre escritores e leitores.

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publicado às 23:55

Bons Augúrios

25.11.12

 

Bons Augúrios

Autores: Neil Gaiman e Terry Pratchett

Tradutor: Carlos Grifo Brabo

 

Engraçado mas um pouco decepcionante.

Nota 3/5.

 

 

Segundo o meu perfil do Goodreads, demorei vários meses a ler o "Bons Augúrios", não costumo ser lento assim. Realmente não ganhei muito interesse pela história. É estranho, pois acho que está muito bem escrito e engraçado. Não de um modo hilariante, não ria propriamente a gargalhadas, mas engraçado.
O mundo vai acabar e as personagens foram colocadas no terreno, um conflito entre Céu e Inferno como delineado por um plano. Conhecemos os principais intervenientes, os seus propósitos e os preparativos para o dia do Juizo Final. Enquanto que as personagens estão bem contruidas e representam uma sátira, por tudo o que fazem pela e à humanidade, é também aqui que o livro peca. Dois terços do livro são de estas personagens a fazerem o que lhes competia, os seus juizos e resoluções,sempre de maneira curiosa e estranha, muita coisa acontecia e não via em que medida essas acções contribuíam para a história, não entendia propriamente a história. Talvez seja porque li demasiado devagar e não a acompanhava bem. Só o último terço penso que finalmente a história entrou nos seus trilhos, e tudo encaminhou para o desenlance final.

spoiler )



Mas o que desanima mais é que não reconheci o fascínio que se encontra nos livros do Neil Gaiman, aquele maravilhoso e fantástico encanto que só ele é capaz. Não senti isso, e como nunca li uma obra do Terry Pratchett é fácil achar que tomou o controlo do livro e o Neil só teve uma parte menor. Não sei.

Não deixa de ser um bom livro e não há melhor ano que o actual para ler um livro sobre o fim do mundo

 

 

A tradução parece-me muito bem e a capa sintetiza muito bem o espírito do livro.

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publicado às 22:43

Almanaque Steampunk 2012

10.11.12

 

Almanaque Steampunk 2012

Colaboradores: Joana Neto Lima, Sofia Romualdo, André Nobrega, Rogério Ribeiro, Joana Maltez, Nuno Mendes, Débora Fortunato Moreira, João Ventura, Cláudia Sérgio, Cátia Marques, Pedro Ferreira, Manuel Alves, Joel Puga, Carlos Silva, Pedro Cipriano, A.M.P. Rodriguez, Carla Ribeiro, João Barreiros, Anton Stark, Sérgio Sebastião

Editores: ClockWork Portugal - Joana Neto Lima, Sofia Romualdo, André Nobrega, Rogério Ribeiro

 

É uma antologia muito boa, vale a pena.
O conceito de Almanaque foi cumprido de uma maneira feliz

Nota 4/5.

 

 

Almanaque Steampunk 2012 é um livro organizado pela Clockwork Portugal que procura recriar o espírito dos conhecidos almanaques do início do séc. XX e servir de suporte para expressão steampunk, género literário que promove, e nesse aspecto resultou bastante feliz. Acho que está encontrada uma boa base para os volumes seguintes que pretende lançar.
Inicialmente assustei-me quando foi anunciada a lista dos colaboradores pois era bem pequena e quem conhece os almanaques originais como a do Bertrand sabe que são bem extensos, com letra pequena e tudo, o que era um garante para muitas horas de leitura. E a primeira impressão que tive com este Almanaque Steampunk 2012 é achar ser bastante delgado, apesar de uma rápida vista de olhos às páginas de Créditos verificar que são vários os autores que têm diversos textos inclusos. São 113 páginas, o que é um número bastante em conta, apenas esperava que fosse bastante mais. Talvez se torne um sucesso e nas próximas vezes hajam mais participações, quem sabe.

Gostei bastante de ler o livro. Como referido, há duas vertentes exploradas no livro: o estilo almanaque e o género steampunk. Acho que no geral foi bastante conseguido ambas as aproximações às vertentes, quase todos os textos exploraram muito bem estes conceitos. Não sei se foi intencional da parte da organização, ou pelo menos seria algo de esperar, mas quase todos os colaboradores adoptaram um estilo de escrita similar ao de antigamente, o que resultou bastante giro, é um ponto forte do livro. Torna a leitura mais interessante.
O género Steampunk também foi bem explorado, acho que quem quiser conhecer algo de steampunk e em português pode encontrar neste livro uma leitura bastante satisfatória.

O design, a cargo da Joana Maltez, está atraente e competente. Não recria na perfeição os almanaques originais (não tem letra pequena); está desenhado a pensar num leitor contemporâneo e o estilo está fiel ao do steampunk.

A capa, de Joana Maltez e Sofia Romualdo, está bem executada e a ideia é engraçada: dotar um quadro conhecido de séc. XIX com elementos steampunk, a começar, claro está, pela moça que enverga um traje steampunk. Deixo a sugestão para os próximos volumes as personagens rodar pelos vários elementos da organização.

O livro abre com páginas de anúncios, elaborados pelos Anton Stark, Sofia Romualdo, Manuel Alves, Carlos Silva, Pedro Ferreira e João Ventura, com ilustrações de Nuno Mendes, Manuel Alves e Sérgio Sebastião, entre fotos retiradas de domínio público. Felizmente, minha opinião, ficou conseguida esta secção de anúncios. Tirando o do Poção Hércules, todos têm em poucas palavras ideias muito curiosas e que observam a tecnologia stempunk. De realçar os do Anton Stark, que tem um linguajar acutilante, e o do Pedro Ferreira, que é o mais elaborado de todos, que também adoptou o estilo antigo, mas eu diria que exagerou na dose das maravilhas do seu produto.

Segue-se um interessante editorial onde a organização manifesta o entusiasmo que originou o livro.

Efemérides, de Joana Neto Lima, está muito giro. São apontadas as datas de eventos de steampunk por todo o mundo (verídicos), e não faltam os links para as suas páginas de internet (experimentei-as todas). São muitas!
Ficou completa com factos astronómicos e astrológicos de uma maneira divertida, só que notou-se uma certa repetição.

Horóscopo, de Sofia Romualdo. Não ligo muito aos signos mas gostei de ler :D.
Apesar de algumas parecidas, são hilariantes! O meu favorito é justamente o Gémeos, o meu signo (mas não por isso).

O que é Steampunk? abre a secção de Artigos. Escrito por Joana Neto Lima, André Nobrega e Sofia Romualdo, é um texto que acho que expõe muito bem a história e o fascínio por trás do género steampunk. Talvez fica a ideia que ficou muito por contar mas a verdade é que aprendi bastante com este resumo dos principais pontos do género, valeu a pena. Bonitas ilustrações de Nuno Mendes acompanham o artigo e mostra o lado fashion do estilo. O mangaka, que creio o ser, reproduziu fielmente o que eu entendo pelo steampunk-style mas acho que o traço dele ainda pode evoluir.

Décimo Nono Teste de Competência Robótica – Escrita Criativa é um artigo composto pela Débora Fortunato Moreira (acompanhado pela ilustração do protagonista que assumo ser também da autora. A ilustração está fantástica e é a que melhor representa o estilo, na minha opinião). O texto é o mais estranho de todos. A premissa é interessante, temos um autómato com inteligência artificial que compromete a escrever um texto criativo, esse mesmo artigo. Assenta na lógica e num intuito de aprendizagem, com termos computacionais em excesso, mas resultou num texto, não sei, estranho :)
Só lendo.

Carta Anónima é o último artigo, de André Nobrega. A escrita está eficaz e interessante, lê-se muito bem. É sobre os efeitos negativos da tecnologia na sociedade e sobre interesses do anónimo que deseja ver satisfeitos. A mensagem ficou bem apresentada mas não sei até que ponto o texto contribuiu para o conceito do Almanaque.

Agora a Crónicas Sociais, uma das minhas favoritas.
O Vapor do Chique, escrita por Rogério Ribeiro. É um dos textos que melhor explorou aquela já mencionada escrita de antigamente. É uma coluna de coscuvilhices da alta-sociedade mas resultou uma maravilha. E os elementos steampunk estão imaginativos.
É uma coluna que sugiro que se repita no próximo volume (até por que o autor é um dos organizadores, seria algo de esperar).

O Duelo que não aconteceu, de João Ventura. É o texto que menos gostei no livro. Começou bem, com um disputa entre dois homens que seria resolvida com uso de armas steampunk, que por si só suscitou interesse. Mas... digamos que o título bem que me avisou.

Dicas para Donas de Casa de Madame C., de Cláudia Sérgio.
Ficou muito giro! Tanto explora o contexto do pensamento feminino na época representada (julgo que sim) como também as tecnologias e fashion steampunk, resultando numas dicas bem engraçadas. A autora poderia marcar novamente presença e nem precisava de se sujeitar ao concurso de selecção de textos :)

Jogos ficou representada por dois passatempos.
Sopa de Letras, de Cátia Marques. Eu até que domino este jogo e resolvi-o nuns orgulhosos 5 minutos.

Palavras Cruzadas, de Sofia Romualdo e Joana Neto Lima. A aparente simplicidade (tem uns 100 quadriculas para preencher num quadrado de 484 quadriculas) é enganadora. Primeiro porque apercebe-se que acrescentar letras não dá ajudas em responder às que ficam em falta. Depois as pistas vão desde as óbvias até as bastante complicadas. Ao longo do livro vão aparecendo referências que respondem a algumas mas adivinho que o sucesso total esteja reservado a verdadeiros fãs de steampunk (eu consegui responder 12 das 16 colocadas).

Avança-se para uma das mais volumosas secções do Almanaque, a das Notícias.
Insólito "Crime" nas Margens do Tejo, de Pedro Ferreira.
Gostei bastante, está curiosa e lê-se muito bem. Receio só que a parte das testemunhas do crime não resultar muito bem, na minha opinião, e que o steampunk tenha sido só um cheirinho.
De notar que o texto está assinado com o nome do jornalista ficticio e não do autor, coisa que não se verifica nas restantes noticias (fica meio a destoar).

Explosão da Fundição de Sinos, de Manuel Alves. Não gostei particularmente, acho que ficou aquém do que penso ser esperado. Usa trechos de um suposto diário e foi aí que perdi a minha atenção. Uma coisa gira é que as personagens voltarão a ser usadas numa próxima secção. É assim um aperitivo :)
Após a leitura do livro já vale a pena reler esta notícia.
Acho que houve um erro da parte da organização, é usada a mesma foto nesta e na anterior reportagem. Não seria tão grave não fosse o pormenor de ser a única foto autorizada a ser publicada (as restantes fotos do livro são de domínio público).

Portugal e o Mundo Interior, de Joel Puga.
É um dos textos que mais me divertiu. Muito imaginativo, a fazer lembrar histórias do Jules Vernes, principalmente a Viagem ao Centro da Terra. Gostei sobretudo das tecnologias exploradas. Talvez diverge-se um pouco, tem vários focos de atenção na notícia.

Um Dia na Vida do Intrépido Teófilo, de Carlos Silva.
Está muito engraçada, com maior pendor para a sociedade do que à tecnologia. Alguns pormenores steampunk interessantes mas a escrita não me agarrou completamente.
Também faz o uso de voltar a usar a personagem em outras secções.

Quadragésima Quinta Demonstração Pública Anual da Academia Real de Ciências, de Pedro Cipriano. Gostei de ler mas podia ter explorado mais as tecnologias referenciadas, o modo como elas trabalhavam, até porque houve cerimónia de prémios nesta demonstração.

Este Nosso Vasto Mundo, de João Ventura.
Muito engraçado e curioso. Gostei muito de ler.

O Vapor e a Electricidade, de João Ventura.
Uma reportagem sobre uma peça de teatro, resultando assim uma história dentro de história. Também ficou muito curiosa a ideia explorada nessa peça, sobre as tecnologias em voga como personagens, muito giro!

Obituário do Barão de Antas, de A.M.P. Rodriguez
Gostei bastante de ler. A narrativa está muito interessante e o mecanismo steampunk aqui referenciado está imaginativo e até intrigante (pelo menos plausível).

Segue-se a secção de Entrevistas, dedicada a autores reconhecidas do género. É uma pena que estejam em inglês (mas lá amanhei-me :).

Marca presença uma Lista de Leituras, de vários autores e editoras, o que prova haver um nicho de mercado para este género e isso é positivo.
Devo apontar que o livro League of Extraordinary Gentlemen (a capa é de edição americana) tem edição traduzida para Portugal pela editora Devir.
Um Critica Literária de "O Intrépido Teófilo nas Ruínas de Cairo" de Carlos Silva, numa repescagem da sua personagem, brincando um pouco com o Almanaque. Muito giro!
Finalizando com promoção a livros, Antologia Lisboa Electropunk (esta verídica, com o nome Lisboa no Ano 2000 - Uma Antologia Assombrosa Sobre uma Cidade que Nunca Existiu), escrita por Sofia Romualdo;
Em Breve: "O Intrépido Teófilo no Rio Amazonas", por Carlos Silva. Oh, Carlos, já chega! :D

Finamente, a apetecível secção de Contos.
Coração Atómico, de Manuel Alves - 5*
Adorei. Um conto maravilhoso que conjuga intriga cientifica com romantismo entre automatos. A narrativa é envolvente.

Colombo, de Carla Ribeiro - 4*
Um conto muito bom que retrata o desanimo de um inventor. Gostei muito da escrita.

O Saque de Lampedusa, de José de Barros - 3*
Um conto denso com um incessante verter de infos tecnológicas. A narrativa é bastante interessante, mas não compreendi o final.

O livro termina com Créditos e Agradecimentos, e uma última secção de Anúncios, desta vez reais, a eventos, organizações e livros como o Nanozine 6 – especial steampunk

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publicado às 01:01


Feira do Livro de Braga

Braga, 3 de Julho a 19 Julho


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